Transporte de materiais de construção: veja os erros a serem evitados

| 16/10/2019 - 11:10
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O gestor de transporte de material de construção primário deve estar atento às características específicas desse tipo de material para garantir a qualidade do transporte e a melhor entrega ao cliente, sem prejuízos à transportadora.

Neste post, entenda como erros no transporte causam perda de material e resultam em dano financeiro. Em seguida, conheça quais são as melhores práticas e como a tecnologia pode auxiliar a reduzir drasticamente a avaria, aumentando a eficiência no transporte que você contrata e reduzindo o prejuízo com perda de material. Boa leitura!

Como erros no transporte causam prejuízo às transportadoras?

Caso o transporte seja feito da maneira errada, pode haver avarias na carga — a mais grave no transporte de materiais de construção é a perda de produto durante o trajeto. Como esse tipo de produto é vendido a granel, se no momento da pesagem do material, após a entrega, o cliente recebe menos produto do que o contratado, haverá prejuízo financeiro para a transportadora. A reputação da empresa que produz os materiais também pode sofrer dano, impactando, assim, futuras oportunidades de negócio.

Para evitar tais prejuízos, o gestor deve impedir erros em toda cadeia de transporte — desde a escolha da frota de caminhoneiros, passando pela maneira como o carregamento é feito até a qualidade das estradas do trajeto. Para isso, listamos abaixo os erros mais comuns no transporte de materiais de construção e como eles podem ser evitados.

Quais erros impactam a qualidade do transporte de materiais de construção?

A logística de transporte de cargas de cimento, cal, areia e brita, por exemplo, deve levar em conta fatores como as normas legais para manuseio desse tipo de material, o valor agregado do produto e as condições de uso do caminhão e das estradas.

Confira abaixo quais erros comuns evitar no transporte desses materiais.

Não atender às normas legais

No Brasil, o manuseio de materiais de construção deve seguir as Normas Regulamentadoras 11 e 12, que estabelecem critérios para garantir a saúde e segurança do trabalho, principalmente para a equipe de embarcadores e descarregadores.

A legislação estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego define quais equipamentos de proteção (EPIs) e de transporte (como empilhadeiras e esteiras rolantes) devem ser usados, assim como quais as distâncias e peso cada trabalhador deve enfrentar por vez.

Não seguir as exigências das Normas Regulamentadoras pode resultar em multas e dar margem a processos trabalhistas. Infrações podem oferecer riscos reais à saúde dos motoristas e carregadores.

Não investir na embarcação

Para evitar avarias e redução do volume de material no transporte por vazamento, os cuidados devem começar no processo de embarcação da carga.

Como o transporte desse tipo de material pesado e seco para construção é feito em carroceria aberta, a carga está vulnerável à perda durante o trajeto. Para minimizar a porcentagem de material perdido em transporte, a logística de embarcação pode investir em técnicas para proteção e melhor acomodação. Confira algumas a seguir a depender do tipo de material. 

Produto em sacas

No caso de materiais de construção vendidos em sacas, como o cal e o cimento, uma boa prática é investir no revestimento do produto empilhado com uma camada de filme plástico do tipo stretch. A técnica ameniza o atrito entre os sacos e o caminhão, evitando rasgos nas embalagens e desperdício de produto.

Material a granel

A carga seca transportada em caminhão aberto se desloca na carroceria e é atingida em situações de clima extremo. Nesse tipo de transporte, o caminhoneiro deve manter a lona que cobrirá o material em bom estado de conservação.

Delongar o processo de desembarque

O processo de desembarque dos produtos transportados a granel e em sacas pode ser demorado. Na maioria das vezes, os descarregadores perdem tempo retirando o material do caminhão e deslocando-o para o depósito de materiais de construção.

Com finalidade de agilizar o processo de descarregamento, o produto a granel pode ser acondicionado em sacos antes de ser embarcado no caminhão.

As sacas podem ser paletizadas para que o material seja descarregado em agrupamentos e com o uso de empilhadeiras, dispensando o tempo e mão de obra antes empregados no translado manual do produto.

Não elaborar um plano de rota

O transporte por estradas em mau estado de conservação pode causar atrito desnecessário na carga, além de oferecer risco à integridade do veículo e ao prazo de entrega. Estradas inseguras também podem acarretar roubo da carga.

Um erro comum no planejamento de trajeto é não estudar e mapear quais as melhores estradas ou não recomendar a lista de rodovias preferíveis para o motorista.

A falta desse planejamento e gerenciamento de risco também acarreta problemas com a seguradora de cargas, que pode responsabilizar os gestores logísticos em caso de roubo ou extravio da mercadoria.

Não praticar preços competitivos

Como esse tipo de material de construção primário tem menor valor agregado em relação a cargas com embalagens de artigos eletrônicos e de alimentos, por exemplo, uma parte significativa do preço do produto é decorrente do preço do transporte. Por esse motivo, os fabricantes e depósitos de material de construção estão sempre à procura de preços mais baixos.

Um erro das transportadoras é não conseguir oferecer orçamento competitivo às empresas porque não disponibilizam à frota de motoristas oportunidade de trabalho no trajeto de retorno.

Como reduzir prejuízos com ajuda da tecnologia?

A expertise da Cargo X no transporte de materiais de construção se destaca pela aplicação da tecnologia para solucionar os problemas comuns de gestores de logística nesse tipo de demanda. Confira algumas de suas principais vantagens. 

Gerenciamento de risco: otimização preventiva

Para certificar que o transporte seja feito da melhor forma possível, a Cargo X faz um plano de gerenciamento de risco que garante a qualidade da frota de veículos e motoristas, o cumprimento da legislação e a segurança da carga contra avarias, resguardando o direito do cliente de ser ressarcido pela apólice de seguro no caso de eventualidades.

Nesse sentido, a Cargo X investe na seleção da frota, fazendo inspeção nos veículos, documentos e background dos motoristas antes que eles sejam cadastrados na plataforma. Garanta-se, assim, a segurança do cliente, motorista e de terceiros.

Central de monitoramento e Plano de Viagem: maior segurança 

Antes das viagens, é estabelecido o Plano de Viagem, que define qual trajeto é ideal para aquela entrega, evitando estradas malconservadas e perigosas. Com o aplicativo, analistas da Cargo X podem acompanhar a localização do caminhão, e os motoristas podem comunicar à central a necessidade de fazer paradas durante a viagem.

Além disso, estabelecer quais são as estradas mais seguras para o transporte é um trabalho contínuo. Os especialistas identificam em tempo real eventos que podem oferecer riscos ocorrendo em pontos do trajeto em curso e utilizam a Central de Monitoramento e o aplicativo para alertar o motorista e bloquear temporariamente a viagem. Em casos extremos, a Cargo X envia pronto atendimento ao local onde o caminhão está para oferecer suporte.

Mapeamento de demanda: possibilidade de preços mais competitivos

Como o custo do transporte é um dos pontos fundamentais e mais delicados no mercado de materiais de construção primário, a Cargo X desenvolveu tecnologia para ajudar motoristas e empresários a oferecer preços competitivos aos clientes.

Elaborando estudo amplo de demanda, que mapeou áreas onde mais existe procura por transporte no Brasil, a Cargo X consegue planejar que seus motoristas tenham carga para transportar no trajeto de ida e também no de volta, permitindo que eles ofereçam orçamentos mais competitivos no mercado.

Com esse estudo, a Cargo X possibilita que o processo seja aplicado com eficiência tanto em épocas de pico de demanda quanto em períodos de seca, por exemplo, quando a procura pode ser mais baixa.

A tecnologia da Cargo X já é aplicada para otimizar processos e diminuir prejuízos desde em empresas pequenas até pelos maiores representantes do segmento no Brasil, como a Votorantim Cimentos.

Neste conteúdo, você entendeu como erros no processo de embarcação, desembarque e logística podem impactar negativamente a satisfação dos clientes e a lucratividade no transporte de materiais de construção. Como vimos, a tecnologia deve ser aliada dos gestores para diminuir a ocorrência de avaria e evitar a perda de material durante o trajeto.

Entre em contato com um consultor especialista e aplique a tecnologia e expertise da Cargo X nos seus transportes!

Redação Cargo X
16/10/2019 - 11:10

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