Reduzir a perda no transporte de grãos, como milho e soja, é um dos principais desafios para as transportadoras no Brasil. Empresas e profissionais que conseguem isso ganham um diferencial no mercado, pois evitam enormes prejuízos para os clientes.
Veja como isso é possível com as dicas a seguir e destaque seu serviço.
Um estudo envolvendo o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) aponta que 13,3% do desperdício das safras de milho e soja ocorre no transporte rodoviário brasileiro. Só na segunda safra de milho do Mato Grosso estima-se uma perda no transporte do grão na casa das 115 mil toneladas. Isso encheria mais de 3.100 caminhões de 37 toneladas cada.
Em todo o território nacional, os agricultores deixam de ganhar entre 800 mil e 1 bilhão de reais por ano com essa perda no transporte de grãos, considerando apenas milho e soja, segundo revela uma reportagem do Globo Rural.
Nesse contexto, empresas transportadoras e caminhoneiros têm um papel essencial para ajudar a reduzir esse prejuízo.
Na hora de pegar uma carga, é preciso ver se o veículo atende à demanda. Se não tiver a carroceria adequada para o transporte de grãos, como a basculante de grade alta ou a graneleira, ou ainda se não comporta com segurança o peso da demanda, é necessário segmentar melhor o tipo de serviço oferecido.
Confira regularmente o estado geral do caminhão nas revisões preventiva e preditiva. Isso evita surpresas desagradáveis no meio do caminho, que comprometem um serviço de excelência.
No transporte de grãos, deve-se procurar distribuir bem o peso da carga entre as carretas, sem sobrecarregá-las. Quanto mais próximo o grão estiver da lona e maior o peso do carregamento por eixo, maior também é o risco de tombamento e perda total da carga.
Não só a colocação da lona é essencial para evitar a perda no transporte de grãos por fatores naturais, como é importante fazer a amarração correta e ajustada para evitar infiltrações de água e vazamentos da carga. Carrocerias com arco ainda têm a vantagem de evitar o acúmulo de chuva no topo da lona.
O excesso de solavancos nas estradas mal cuidadas pelo Brasil também contribui para aumentar o prejuízo nesse tipo de transporte. Em alguns casos, é possível contornar esse problema com um planejamento inteligente da rota, inclusive com o uso de tecnologias para isso.
Antes de receber uma carga, é sempre importante ter a carreta higienizada para não haver contaminações nos grãos, como fungos. Uma dica é vedar o assoalho e as paredes da carroceria com uma superfície inteiramente lisa, não aderente e de fácil limpeza, que permita o descarregamento total no tombador — em vez de grãos de milho e soja, por exemplo, ficarem presos em frestas.
Quando se trata de oferecer um serviço de transporte de excelência, não dá para dispensar o treinamento e a atualização dos profissionais do setor. Somente assim eles poderão aplicar as boas práticas de manutenção, acondicionamento de carga, amarração, limpeza e uso das melhores tecnologias de transporte para reduzir a perda de grãos nas estradas.
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