As vendas pela internet têm crescido cada vez mais e, para as empresas, uma das grandes vantagens disso é a possibilidade de expandir as operações e conquistar um público maior — objetivo que seria mais difícil de ser alcançado somente com a loja física. É aí que entra a prática do cross border.
Você conhece esse termo? Já pensou em comercializar os produtos fora do país? Então continue acompanhando a leitura e saiba mais sobre o assunto!
O cross border é o termo usado para se referir a negociações que ultrapassam as fronteiras, quando as empresas decidem vender seus produtos em outros países, ou seja, uma operação de exportação.
Para isso, é necessário pesquisar sobre a aceitação das suas mercadorias no destino, como serão realizados os processos, quais serão os custos envolvidos na operação, quais exigências devem ser cumpridas (de acordo com as regras do país), as formas de pagamento que serão oferecidas, entre outros aspectos.
Diversos itens podem ser vendidos por meio do cross border, incluindo bens que não são físicos (como músicas e softwares). Entretanto, os segmentos que mais geram faturamento são:
Para que o cross border seja eficiente e possa trazer resultados positivos para o negócio, é necessário tomar alguns cuidados básicos. Confira as dicas:
Em primeiro lugar, é necessário conhecer as formas de exportação e qual será adotada. Existem duas formas:
Conhecer melhor cada uma das opções — identificando os detalhes, vantagens e desvantagens, as implicações e os custos — é fundamental para fazer a melhor escolha.
Independentemente de qual é o formato escolhido para a distribuição dos produtos, vale lembrar que ela precisa se encaixar nas preferências do mercado que será conquistado. Sendo assim, o ideal é realizar uma pesquisa para compreender quais são as preferências dos clientes do país de destino.
Entre os pontos que devem ser considerados, estão:
Já sabemos que a gestão financeira eficiente é crucial para o sucesso e a perenidade de uma empresa. Isso envolve a estratégia de precificação, que deve contemplar os custos operacionais e uma margem de lucro satisfatória.
Entretanto, é preciso lembrar que no comércio internacional existem taxas e impostos diferenciados, além do custo do frete do envio. Portanto, deve-se avaliar todos os fatores envolvidos, quais serão as despesas da operação e qual é o preço médio praticado no mercado de destino. Somente assim será possível definir um valor que evite prejuízos, ao mesmo tempo em que se mantém dentro da realidade local.
Se a escolha for pela exportação direta, o ideal é contar com uma plataforma de e-commerce que forneça a opção de incluir diversos idiomas e moedas, contemplando as regiões onde seus clientes estarão localizados.
Dessa forma, além de ferramentas que ajudem na tradução e na conversão dos valores, a loja virtual também deve oferecer formas de pagamento que atuem no exterior e sejam seguras.
A credibilidade de uma empresa, quando envolve mais de um player na operação, não depende somente da eficiência dos processos internos e dos colaboradores. Isso quer dizer que o trabalho dos fornecedores também afeta a experiência dos clientes e a imagem que é projetada no mercado.
Logo, também é preciso ter cuidado ao escolher quem serão os parceiros de negócio com quem a empresa vai trabalhar e isso vale tanto para fornecedores quanto para intermediários e transportadores.
O ideal é criar um processo de seleção bem estruturado, focado na relação custo-benefício, nas referências que essas empresas possuem e nos valores organizacionais — que, de preferência, devem estar de acordo com os do seu negócio.
Para atrair a atenção dos clientes e aumentar o interesse deles nos seus itens, o ideal é caprichar nas informações a respeito dos produtos, apresentando bem as mercadorias, seus benefícios e detalhes técnicos. Além disso, também se deve disponibilizar no site dados relevantes sobre a política de trocas e devoluções, prazos de entrega, privacidade, entre outros.
Também vale a pena criar uma página de FAQ (perguntas frequentes) com respostas sobre o e-commerce e também sobre dúvidas relacionadas ao processo de importação, além de disponibilizar tabelas que ajudem a comparar as medidas (no caso de roupas e calçados, por exemplo).
Não podemos esquecer de destacar a importância de também manter as informações sobre o transporte constantemente atualizadas, para que os clientes possam acompanhar o status dos pedidos, ao mesmo tempo em que se transmite a ideia de transparência nos negócios — aumentando a confiabilidade. Para isso, a ajuda dos parceiros (transportadoras) no compartilhamento de informações é fundamental.
Parece uma dica óbvia, mas é sempre bom lembrar que oferecer diferenciais pode fazer com que o público seja conquistado mais facilmente. Para que isso se torne possível, pode-se contar com o benchmarking, que ajuda a identificar as melhores práticas do mercado e aplicá-las ao seu negócio.
Entre as questões que devem ser consideradas, estão o oferecimento de um atendimento multicanal, principais motivos de reclamação dos clientes desses competidores e a adoção de melhorias contínuas. Tudo isso além de investir em inovação e acompanhar as principais tendências do mercado.
Com a globalização, o avanço da internet e o desejo que os gestores possuem de expandir as operações, a perspectiva é a de que o cross border seja um modelo cada vez mais presente.
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