As startups brasileiras não precisam almejar ganhar o mundo - afinal, há um mundo inteiro a ser conquistado dentro do Brasil. Este é o diferencial dos negócios brasileiros em comparação às empresas da América Latina. Quem garante é o investidor Sean Petersen, head de Venture Capital para América Latina do IFC (International Finance Corporation), braço financeiro do Banco Mundial.
"Nos outros países, para transformar uma ideia de sucesso em uma oportunidade multimilionária, você precisará cruzar as fronteiras e se tornar global. Os brasileiros podem crescer somente aqui", afirmou o investidor durante entrevista no Fórum Econômico Mundial (WEF), realizado nesta semana em São Paulo.
Petersen participou ativamente do programa do IFC que selecionou 50 startups da América Latina escolhidas para essa edição do WEF. Metade delas são brasileiras, como Agrosmart, CargoX, Gympass, Contabilizei e Tera. No comitê de seleção, estavam empresas como Microsoft e fundos como Kaszek. Foram levados em conta aspectos como produtos e serviços com potencial comercial, base tecnológica desenvolvida, possibilidade de ganhar escala e de gerar receita. Petersen diz que a equipe de empreendedores das startups também foi avaliada. O discurso do IFC é ajudar essas empresas a acelerar o desenvolvimento da economia digital da América Latina. Nos últimos cinco anos, a instituição investiu mais de US$ 170 milhões na região.
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