"Na época em que começamos, o termo "unicórnio" não era muito popular, mas nossa visão desde o começo era ser uma empresa gigante”. Foi com esse objetivo que Vitor Olivier, um dos sócios do Nubank, estruturou seu modelo de negócio. Fundada em 2013 por David Vélez, a startup foi avaliada em mais de US$ 1 bilhão e, este ano, se tornou o terceiro unicórnio brasileiro.
Olivier foi um dos palestrantes do Science meets Business (SciBiz), evento realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da (FEA/USP), na última quinta (22), para discutir as inovações no ecossistema empreendedor. O painel “Como criar unicórnios no Brasil” foi mediado pelo professor Marcelo Pedroso, da FEA, e teve como convidados Federico Vega, da CargoX, Vitor Magnani, responsável pela área de políticas públicas do iFood e presidente da Associação Brasileira Online to Offline, e Luciano Araújo, head do MIT Bootcamp Brazil.
Foco no problema
O Brasil presenciou uma onda de unicórnios no início deste ano. A 99 foi a primeira startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão, seguida do PagSeguro e do Nubank. Segundo Luciano Araújo, o país tem um ambiente propício para o surgimento de unicórnios. “Há um número altíssimo de indústrias complexas, além de termos uma demanda muito clara de problemas para serem resolvidos”, diz.
Uma das dicas do head do MIT para ter sucesso nos negócios é manter uma visão clara do problema que a empresa quer solucionar. “Se você acertar o segmento de mercado, em uma lógica que é altamente replicável, há uma grande chance da startup se tornar um unicórnio”, afirma.
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