Que saudade do futuro, como escreveu o poeta Murilo Mendes. O ano de 2021 começou, e não só a pandemia segue firme e forte como o país se viu às voltas com uma eleição pouco edificante no Congresso. Liberação de emendas aos 40 do segundo tempo, promessas vazias, conchavos descasados aos interesses nacionais: teve de tudo. A julgar pelas manchetes dos primeiros 45 dias do ano, o Brasil segue atado a seu passado. Esta edição da EXAME, porém, trata de um outro país. É o Brasil que vê um recorde de empresas de tecnologia chegando à bolsa e duelando no interesse dos investidores com os pesos-pesados de sempre. É também o país que, em meio à pior pandemia do último século, empreendeu como nunca. [...]