A sociedade moderna conta não apenas com tecnologia avançada, mas também com novas estratégias, resultantes das recentes pesquisas e estudos nas diferentes áreas do saber. Para auxiliar a gestão de uma empresa, existem sistemas automatizados, como ERP e WMS, e estratégias como a governança criativa.
O nome, por si só, já é estimulante. Essa estratégia pode ser aplicada em todas as áreas da gestão corporativa, inclusive no setor logístico e, mais especificamente, no transporte de cargas.
Saiba mais sobre essa ferramenta de gestão e como ela pode dar novos rumos à sua empresa!
O que é governança criativa
O conceito reúne criatividade e tecnologia para administrar o negócio, gerando um diferencial competitivo no mercado. A finalidade é, naturalmente, produzir mais vendas, conquistar mais clientes e cativar novos parceiros.
A governança criativa está associada e se identifica com outros conceitos, como governança corporativa e economia criativa. Trata-se de uma tendência que se impõe cada vez mais no mercado atual.
As empresas modernas procuram ofertar experiências melhores aos clientes, focando no atendimento diferenciado e no valor agregado aos serviços prestados. A criatividade envolve todas as possibilidades originais e dinâmicas capazes de impulsionar a produtividade, agradando a todos: funcionários, clientes e parceiros em geral.
As vantagens da criatividade
A governança criativa é responsável pela produção de conteúdos e soluções criativas que oferecem impactos, geralmente mais fortes do que os próprios apelos de vendas. A criatividade apresenta a vantagem de contextualizar as necessidades de transporte, propondo soluções mais eficientes que satisfazem os colaboradores e os clientes.
Uma gestão criativa não tem medo de inovar e de ser original, desde que essa originalidade ofereça resultados concretos, que contribuam para reduzir custos com transporte sem afetar a qualidade dos serviços — ao contrário, aumentando a qualidade e a produtividade no setor de transportes.
O transporte continua sendo a etapa mais dispendiosa da cadeia logística e de suprimentos, do ponto de vista financeiro e de tempo. Logo, encontrar soluções para reduzir esses gastos é uma necessidade de toda empresa, embora nem sempre seja fácil de ser atendida.
O gestor criativo está aberto a novas soluções (especialmente no que se refere a ferramentas tecnológicas), a novos empreendimentos e a tudo que seus colaboradores sugerem e descobrem. A criatividade na gestão também é isso: o compartilhamento de ideias e a tomada de decisões em conjunto (a palavra final é do gestor, mas as opiniões dos outros também são consideradas).
A tecnologia como aliada para solucionar problemas
Esse é um dos primeiros pontos a considerar quando o assunto é governança criativa. Falar em criatividade tem muita relação com falar em tecnologia, pois esta nada mais é que o resultado do desenvolvimento intelectual e criativo da sociedade.
Existem diversas maneiras de aplicar a tecnologia na gestão corporativa, utilizando não apenas o ERP, o WMS e o TMS (Sistema de Gerenciamento de Transporte), mas também aplicativos simples que podem ser instalados em aparelhos móveis (smartphones, iPhones, tablets) e que otimizam a comunicação da empresa com o motorista.
Os computadores de bordo, por exemplo, permitem à empresa acompanhar o trajeto do veículo em sua rota de entrega e também servem para controlar o comportamento do motorista. Acontece da mesma forma nos sistemas de rastreamento e monitoramento.
Depois que a tecnologia cloud computing se consolidou, muitas empresas passaram a usar o sistema na nuvem para o armazenamento de documentos, troca de informações, gestão de dados, controle de multas, notificações e licenciamento de veículos. A nuvem pode ser acessada em qualquer lugar e de qualquer dispositivo, sem a necessidade de instalação de software — exige-se somente conexão com a internet.
Existem roteirizadores que planejam rotas automáticas e eficazes, contemplando as menores distâncias, as estradas mais seguras, a existência de postos de abastecimento e hotéis.
O Big Data e o Business Intelligence são outros exemplos de tecnologia que podem ser usadas pela governança criativa para dinamizar a gestão de transporte da empresa, recolhendo dados que serão transformados em importantes informações para a tomada de decisão — a qual pode afetar, direta ou indiretamente, o setor de transportes.
São inúmeras as possibilidades, e cabe ao gestor criativo identificar as oportunidades e saber usá-las. Os sistemas automatizados conferem mais proteção e segurança aos cidadãos, reduzindo roubos e clonagem de diferentes tipos de veículos. Também diminuem erros que levam a multas e apreensões.
Muitos problemas são solucionados pela análise e cruzamento de dados. As soluções automatizadas vêm sendo utilizadas pelas próprias instituições governamentais, como DETRAN, ANTT, VALEC, INFRAERO, Secretaria dos Portos, e outras.
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O software que encontra caminhoneiros
Outra inovação criativa é o modelo moderno de transportadora, que não é contrário ao modelo tradicional, mas o amplia. O que você pensaria de um transportadora que não tem frota própria? Faz sentido para você? Pois é um modelo que existe, e é muito eficaz.
Esse tipo de transportadora é, na verdade, uma intermediadora entre empresas que precisam transportar seus produtos até determinado destino e caminhoneiros autônomos que buscam prestar serviços de transporte de carga — especialmente aqueles que, após uma viagem de entrega, estão sem carga para retornar, o que é, indubitavelmente, prejudicial para as finanças e para o negócio.
A empresa intermediadora, por meio do uso de tecnologia avançada (softwares que cruzam dados e rotas diversas), encontra os caminhoneiros autônomos ideais para a empresa que precisa transportar determinada carga. Dessa forma, todas as partes saem ganhando e, geralmente, a empresa encontra um transportador a custos mais acessíveis.
Esse também é um exemplo de governança criativa, já que inaugura um novo modelo de empresa especializada em transporte de carga, por meio de uma solução que une praticidade, flexibilidade e controle de gastos.
Os perfis de empresas que aderem a governança criativa
As empresas que mais aderem a essa forma de gestão apresentam os seguintes perfis:
- confiam no poder de seus relacionamentos e de sua marca;
- concorrem em um mercado já saturado;
- sofreram grandes prejuízos recentemente (ainda que desenvolvam operações eficazes);
- oferecem serviço/produtos que estão com baixa demanda e que resultam em pouco faturamento;
- intencionam manter seu negócio por muito tempo;
- se sentem atrasadas quando se comparam com o mercado atual.
Perceba, portanto, que a governança criativa pode ser adotada por qualquer empresa, sendo aplicada, inclusive, no setor logístico e na área de transporte.
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