A gestão de riscos no transporte de cargas é uma tarefa preventiva indispensável, especialmente quando o assunto é segurança. Ela antecipa situações possíveis, considerando todo o conhecimento acumulado pela vivência prática dos processos de uma transportadora.
A contenção de riscos durante os trajetos precisa ser realizada por completo, não dependendo somente da viagem em si, mas todo o contexto que possa gerar uma situação crítica. Nesse sentido, usar boas ferramentas de gestão é uma maneira competente de reduzir os erros e falhas que podem surgir durante a entrega de produtos em geral.
Se você está disposto a garantir um futuro saudável, seguro e lucrativo para a sua transportadora, confira as dicas a seguir.
Risco é tudo aquilo que tem boas chances de acontecer e, caso se manifeste, possa prejudicar a atividade em questão. Por exemplo: se uma pessoa pular de paraquedas e o equipamento falhar no momento de acioná-lo, colocando a vida do saltador em risco, o que ele deve fazer?
Isso também vale para o transporte de mercadorias, pois existe a probabilidade de algo grave acontecer ao caminhoneiro, ao veículo ou à carga, podendo gerar consequências financeiras, jurídicas e de cunho pessoal.
A gestão de riscos inclui algumas técnicas para amenizá-los ou evitá-los, como:
A resposta é simples: porque o planejamento e o gerenciamento correto das operações resultam diretamente na condição das mercadorias e serviços e, sobretudo, na experiência do cliente com o seu negócio.
Quando conseguimos administrar as normas de segurança e definir estratégias que considerem atividades (entregas) anteriores e previsões, a probabilidade de qualquer operação ser mais segura e eficiente crescem de forma significativa.
A gestão de riscos no transporte permite ao gestor:
Ou seja, um gerenciamento focado na prevenção de situações adversas traz vantagens relevantes para o negócio, sem falar que impacta positivamente no mercado, deixando sua marca na frente da concorrência.
Após conhecer a importância de investir nessa atividade, vamos às dicas de como fazê-la com eficiência no transporte de cargas. Confira!
A primeira coisa a ser feita é levantar os problemas que costumam acontecer durante as viagens. É fundamental não ignorar os efeitos e características das ocorrências. Dessa forma, sua tabela possivelmente será algo como:
Como você observou acima, são diversas a situações que podem surgir no transporte de cargas. Logo, para cada ocorrência listada, torna-se possível definir estratégias que diminuem seus impactos e elevam as chances de sucesso das atividades. Dessa forma, para evitar atrasos por avaria de pneus, por exemplo, você pode incluir estepes adicionais no caminhão.
Por mais complicado que possa parecer, essa função na verdade é bastante simples: é só estudar cada cenário, suas perspectivas e os níveis de gravidade/perigo de cada uma. Assim, você antecipará as possibilidades de problemas mais facilmente, diminuindo tanto a frequência de ocorrências quanto de resultados negativos.
Pense que a gestão de riscos deve ser realizada de forma distinta. No caso de um trajeto programado para a cidade de Santos, por exemplo, a avaliação deve acompanhar desde o ponto de coleta, seguido de toda a rota até sua entrega final. Com isso, é possível estudar todo o percurso seguido, cogitando todas os riscos (acidentes, congestionamentos, furtos etc.) em cada trecho ou local.
Um gestor comprometido e zeloso seleciona os melhores condutores para cada tipo de entrega. Isso pode ser realizado com base nas qualificações de cada um, considerando o nível de experiência, a quantidade de viagens realizadas e outros fatores do histórico geral.
Ao agir desse modo, você não atribui responsabilidades complexas para quem ainda não está preparado, o que reduz as chances de surgirem inconvenientes. Sem contar que a gestão de motoristas fica mais otimizada e ágil quando esses fatores são orientadores.
O melhor caminho nem sempre é o mais curto — mesmo que economizem tempo e combustível. Os melhores trajetos são aqueles que têm menor probabilidade de causar adversidades, como assaltos, engarrafamentos, colisões, tombamentos, quebra de peças, entre outros.
Controlar as informações de rotas curtas e longas para que riscos sejam amenizados dá maior segurança aos condutores, às cargas e aos caminhões. Por consequência, essa atividade também beneficia seu negócio e sua clientela.
Nesse sentido, um sistema de roteirização é a melhor saída, pois ele concede diversas informações em tempo real, desde o preço do combustível nos postos até as condições da estrada no momento — se está congestionada, esburacada ou interditada, por exemplo. A transformação digital na logística melhora a competitividade da sua empresa no mercado.
Dentro de cada veículo que transporta cargas existe uma pessoa que deve ser colocada em primeiro lugar. Afinal de contas, os caminhões devem ter uma performance impecável para cumprir os prazos de entrega mas essa atividade precisa ir de encontro às limitações físicas e mentais dos caminhoneiros.
Saber que nenhum profissional pode pegar a estrada sem descansar, dormir ou se alimentar é crucial, mesmo que você tenha de contratar outro condutor para cobrir os horários de pausa do seu motorista. Na verdade, essa prática significa investimento pois é melhor garantir a saúde da equipe do que ter de enfrentar dilemas e acidentes durante as viagens.
Essa prática demonstra zelo pelas pessoas que fazem parte do seu negócio, afinal, é a elas que você deve uma gestão de riscos eficiente.
É muito mais simples e rápido administrar riscos por meio de um software de gestão do que por uma planilha eletrônica. Com ele, você pode gerenciar históricos de trajetos e responsabilidades dentro da transportadora, rastrear cargas e condutores em trajetos, monitorar a entrega de mercadorias e até receber o feedback da clientela. Uma boa ferramenta tecnológica pode amenizar a perspectiva de risco.
Esperamos que as dicas de como fazer a gestão de risco na transportadora sejam úteis para o seu negócio. Colocá-las em prática junto com o cronograma de manutenções, certamente evitará contratempos e acidentes, gerando economia para a transportadora e notoriedade para sua marca.
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