A economia compartilhada — também chamada de economia colaborativa — é um conceito cada vez mais difundido no mundo inteiro. A ideia é diminuir os desperdícios e os custos, o que abrange tanto o aspecto pessoal (o consumismo) quanto o aspecto empresarial.
No artigo de hoje vamos falar mais sobre esse assunto, explicar como ele se relaciona com a logística e citar alguns exemplos de empresas que atuam com esse modelo. Quer saber mais? Então continue conosco e confira!
A economia colaborativa surge para criar oportunidades de eliminar a ociosidade, reduzir os desperdícios, respeitar a sustentabilidade e, a partir daí, compartilhar bens e serviços. Isso se torna possível por meio do uso de novas tecnologias e outras inovações, que proporcionam ganhos sociais, econômicos e tecnológicos.
A ideia é fazer com que empresas (e pessoas) que possuem necessidades e interesses em comum possam dividir ou trocar produtos e serviços — o que é facilitado pelo uso de plataformas e aplicativos.
A logística dentro da economia compartilhada começa quando empresas e profissionais (como os caminhoneiros) criam soluções para melhorar a oferta de serviços, ao mesmo tempo em que se consegue reduzir os custos operacionais. Nesse sentido, é possível observar duas frentes principais:
Ainda é possível observar empresas que lidam com a ociosidade de caminhões, o que eleva consideravelmente os custos operacionais. Os motivos disso podem estar ligados ao planejamento inadequado da distribuição das cargas, excesso de oferta de veículos e o uso inadequado de tecnologias, por exemplo.
Dentro da economia compartilhada é possível minimizar os desperdícios e, consequentemente, tornar o custo do transporte mais barato — não só para a empresa, mas também para os motoristas e os clientes.
A economia compartilhada na logística não abrange apenas o setor de transportes. Cada vez mais as empresas têm buscado meios de compartilhar os espaços nos centros de distribuição, reduzindo os custos relacionados à manutenção dos estoques.
Além disso, todo o processo envolvendo o envio dos pedidos — recebimento, armazenagem, separação, consolidação e expedição — também passa a ser realizado em um esquema de colaboração, em que os custos são rateados entre os clientes que utilizam o serviço.
Assim, consegue-se evitar a ociosidade de mão de obra e os custos de manter um espaço vazio ou mal aproveitado.
Existem diversos benefícios em adotar a economia compartilhada, principalmente na logística. Além da redução dos custos, podemos citar:
As operações de transporte são otimizadas, visto que a ociosidade dos veículos é diminuída — não só dos carros que ficam parados aguardando uma demanda, mas também dos que seguem viagem sem ter a capacidade total aproveitada (circulando parcialmente vazios).
Assim, consegue-se organizar o fluxo de trabalho e manter a frota ativa, circulando com o máximo de eficiência no que diz respeito à capacidade de carga dos caminhões.
Ao compartilhar os serviços, as empresas e os motoristas passam a oferecer uma oferta maior de trabalho. Ao reduzir a ociosidade, as empresas conseguem diluir os custos fixos, reduzindo o custo total das operações.
Com o aumento do volume de trabalho, aliado à redução dos custos, chega-se ao aumento da lucratividade. Isso beneficia tanto as empresas, quanto os motoristas.
Diversas empresas, de diferentes ramos, já adotaram a economia compartilhada. Entre as principais, podemos citar:
O Uber é um aplicativo de transporte compartilhado, em que as pessoas conseguem chamar um carro com motorista para se locomover. Ele é apenas uma opção entre diversas plataformas que oferecem o mesmo tipo de serviço e, por meio deles, consegue-se uma economia considerável no preço, se comparado aos táxis.
Além deles, também existem aplicativos de carona (como o BlaBlaCar), que ajudam a tornar o uso dos veículos mais sustentável e trazer economia para todos os envolvidos nessa rede — que pode ser utilizada tanto no percurso para o trabalho quanto para viagens.
O Airbnb é um exemplo de estadia compartilhada, voltado para quem quer viajar e economizar na hospedagem. Por meio dele, os anfitriões (donos dos espaços), compartilham os locais com os viajantes.
Assim, as pessoas podem escolher o tipo de acomodação, o local, o tamanho, os preços, entre outros aspectos.
O transporte rodoviário de cargas no Brasil sofre com um grande índice de ociosidade dos caminhões. No modelo tradicional, muitos caminhões circulam vazios por trechos, quando poderiam ser utilizados para realizar o envio de cargas para outros embarcadores — o que teria um impacto positivo nos custos operacionais e otimizaria o fluxo de veículos nas estradas.
No modelo de economia compartilhada adotado pela CargoX, utiliza-se tecnologia para equilibrar a oferta e demanda dos caminhões e de cargas, aumentando a inteligência logística, otimizando recursos, reduzindo os gastos e, consequentemente, aumentando a lucratividade dos embarcadores e motoristas.
Um modelo inovador como o da CargoX, que usa tecnologia para prever oferta e demanda de cargas e caminhões, permite que o sistema funcione de forma mais inteligente, otimizando recursos e resultando em maior lucratividade para os motoristas autônomos e custo mais acessível para os embarcadores
A resposta, basicamente, é bem simples: é algo cultural. O setor, no Brasil, ainda é muito tradicional e opta por decisões mais conservadoras — principalmente, quando se trata do transporte. Como o mercado é dominado por empresas que já estão em atividade há muitos anos, o setor acaba se tornando muito resistente a novidades e inovação.
A economia compartilhada pode ser considerada como uma grande tendência para os próximos períodos — chegando aos poucos e com grandes chances de ser um modelo cada vez mais adotado, tanto em relações B2B quanto em B2C (e até mesmo dentro do contexto pessoal, visto que o objetivo é economizar e causar menos danos ao meio ambiente.
O que achou do nosso post de hoje? Quer aproveitar para conhecer outras formas de reduzir custos na logística? Então confira o nosso infográfico agora mesmo!