O transporte de cargas é uma atividade que precisa ser cuidadosamente planejada, haja vista que influencia diretamente na satisfação dos clientes, e gerir um processo ineficiente pode gerar uma imagem negativa da sua empresa no mercado. Pensando nisso, resolvemos listar 7 melhores práticas para o envio de cargas de lotação.
Quer saber quais são elas? Então continue com a leitura e confira agora mesmo!
1. Planejamento estratégico
O planejamento é fundamental para o sucesso de qualquer atividade. Desenvolver um plano estratégico significa pensar no processo como um todo, de ponta a ponta, e não apenas no transporte propriamente dito.
Isso quer dizer que vale a pena analisar as etapas que precedem o fluxo de entregas — até mesmo a previsão de demanda — e usar as informações para organizar melhor o transporte.
Para exemplificar melhor, podemos dizer que a estimativa da procura dos clientes ajuda a identificar o volume de cargas que será enviado e, consequentemente, qual é a real necessidade de veículos.
Possuir esses dados antecipadamente permite realizar um dimensionamento eficiente, evitando problemas como falta de caminhões ou atrasos nas entregas.
2. Equilíbrio na relação entre peso e dimensão
Esse equilíbrio é essencial para obter maior eficiência no transporte. Por um lado, se o veículo for carregado apenas com as cargas mais pesadas, é bem provável que a cubagem total não seja atendida, fazendo com que ele circule com muitos espaços vazios.
Por outro, itens que ocupam muito espaço, mas são leves, fazem com que o baú seja preenchido rapidamente, enquanto o peso máximo fica longe de ser alcançado. Isso quer dizer que, na maioria dos casos, leva-se menos itens do que o ideal, elevando os custos.
Sendo assim, o ideal é mesclar produtos espaçosos e leves com os mais pesados, permitindo que mais itens sejam enviados e se alcance maior eficiência operacional, principalmente no que diz respeito aos gastos com o envio.
3. Consolidação da carga com o peso ideal
Outro ponto que deve ser observado é o peso ideal das cargas para o tipo de veículo que será utilizado. Vale lembrar que o excesso pode causar avarias nas cargas, além de multas caso haja fiscalização durante o percurso.
Portanto, o momento de consolidar os pedidos também deve ser planejado, considerando o tamanho e a capacidade do caminhão que será destinado a esse tipo de transporte.
4. Planejamento da necessidade de veículos de acordo com o tipo da carga
Dependendo do tipo de carga a ser transportada — como medicamentos, por exemplo — existe a necessidade de contar com veículos diferentes para realizar o envio dos produtos.
Essas particularidades precisam ser levantadas com antecedência, para que o caminhão destinado a essa entrega ofereça as condições ideais para o transporte. Essa é uma medida necessária para garantir a integridade dos produtos e fazer com que eles cheguem ao seu destino sem perdas.
5. Antecipação a mudanças que podem afetar as operações
Existem diversos aspectos que podem influenciar no resultado do processo de transporte. Dentre os principais, podemos citar:
- restrições dos clientes para recebimento: podendo causar, por exemplo, a cobrança de diárias pelo tempo que o veículo fica parado aguardando descarga;
- restrições no trânsito: como no caso dos locais que possuem limitação no tráfego de veículos pesados. Também podemos incluir congestionamentos e dificuldades para chegar no local de entrega;
- alterações na incidência de impostos: encarecem o valor do frete e, por consequência, o valor repassado ao cliente.
Para evitar transtornos causados por esse tipo de situação é necessário contar com um bom planejamento e controle das operações. Com o levantamento dessas informações antecipadamente é possível estruturar os processos para que cada etapa se adeque às particularidades.
Nesse sentido, contar com um bom gerenciamento de riscos e um plano alternativo é fundamental para atender os clientes, ao mesmo tempo em que se consegue fazer uma gestão eficiente.
6. Investimento em tecnologia
Atualmente, é praticamente impossível gerir uma boa operação sem fazer uso de tecnologia. Existem diversas soluções que ajudam a aumentar o controle sobre as atividades, no planejamento e acompanhamento dos resultados, por exemplo.
Logo, vale analisar a viabilidade de contar com sistemas que ajudam na gestão de pedidos, emissão de documentação, consolidação das cargas, planejamento de rotas e, principalmente, no monitoramento de transporte.
Como o transporte de carga de lotação é enviado para apenas um destino, a decisão do percurso a ser realizado é mais simples do que no caso das cargas fracionadas. Entretanto, o rastreamento ainda se faz essencial para acompanhar o status do transporte e obter informações que podem alterar os resultados.
Isso é especialmente importante nas situações que podem acarretar em atrasos — como o trânsito, falhas mecânicas no veículo, acidentes, dentre outras coisas — ou casos mais graves, como o roubo das cargas, por exemplo.
Obter essas informações a tempo permite ao gestor criar ações para minimizar os impactos dessas falhas, além de notificar os clientes sobre a possibilidade de haver problemas na entrega — o que não deixa de gerar insatisfação, mas ajuda a equilibrar as expectativas e torna o processo transparente.
7. Contratação de uma transporta especializada em carga de lotação
A contratação de fornecedores, por si, é um processo que demanda muito cuidado. Quando se fala de serviços de transporte, a atenção deve ser redobrada, já que ele faz a ligação entre a sua empresa e o seu cliente — e qualquer falha nessa etapa pode prejudicar todo o processo.
Logo, uma das principais questões que envolvem essa seleção é a avaliação de um parceiro de negócios que seja especializado no transporte de carga de lotação. Essa é uma forma de garantir uma prestação de serviço eficiente e de qualidade.
Como se pode ver, existem algumas boas práticas que podem ajudar a aprimorar o transporte de carga de lotação, elevando a qualidade dos processos e obtendo uma garantia maior de que todos os clientes serão atendidos com maior qualificação.
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