Quando pensamos em carga a granel, é comum surgir a imagem de alimentos em grandes recipientes que são pesados na hora da venda, de acordo com a necessidade do comprador. A lógica é bem assim mesmo. Ao longo deste artigo, vamos detalhar quais são as características desses produtos, explicar como eles se subdividem e, por fim, mostrar como o transporte deve ser realizado nas rodovias brasileiras. Pronto para descobrir? Então, continue a leitura!
O que é a carga a granel?
Basicamente, e de forma bem direta, entendemos como carga a granel qualquer produto que não esteja em uma embalagem individual. Os itens costumam ser transportados em grandes quantidades em seu estado natural, sem recipientes que os fracionam. Entre os principais exemplos, destacamos os produtos agrícolas, como grãos, frutas, verduras e, até mesmo, animais vivos. Madeira, pedras, manganês, bauxita, enxofre e o minério de ferro também fazem parte da categoria.
A carga a granel pode ser divida em dois tipos: sólida e líquida. A primeira engloba todos os suprimentos que podem ser medidos por quilogramas. Fácil de entender, né? O arroz, a soja, o café, a carne e o milho são alguns alimentos que representam o grupo.
No Brasil, a soja é o insumo sólido a granel que mais é transportado, movimentando nossa economia. Já a carga a granel líquida é composta por água, sucos — sendo o de laranja o principal —, combustíveis e óleos vegetais.
Um dado interessante divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) foi a previsão recorde na safra de 2022. A estimativa equivale a 270,7 milhões de toneladas de grãos, leguminosas e cereais.
Como o transporte da carga a granel é realizado?
Em relação à carga a granel líquida, podem ser utilizados o caminhão-tanque ou o caminhão-cisterna. Esses veículos exigem atenção redobrada, principalmente se transportarem produtos químicos e inflamáveis (como diesel, gasolina, etanol ou petróleo).
Ademais, será necessário portar documentação específica, como o documento para o transporte de produtos perigosos, o Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP), a autorização ambiental, a Declaração do Expedidor, entre outros..
Os grãos, por outro lado, vão muito bem em caminhões do tipo carreta, carreta LS, bitrem tipo graneleiro e rodotrem — sendo necessárias lonas de vedação na parte superior e demais acessórios que garantam o transporte correto desse tipo de carga.
Uma característica que merece destaque é o volume de perda (até 0,17%) durante o transporte de grãos. Apesar de ser algo esperado, os transportadores devem usar alguns artifícios se quiserem evitar, ao máximo, o desperdício. Aplicar telas metálicas com malhas é uma boa ideia. Outra prática recomendada de vedação consiste em conferir o estado de conservação das lonas. Lembre-se, também, de ancorá-la bem firme na carroceria.
Já fizemos um material, aqui, no blog, sobre o transporte de grãos, incluindo a documentação necessária, as dimensões do caminhão e algumas dicas. Vale a pena conferir.
Ao longo deste post, explicamos as características da carga a granel. Esperamos ter contribuído, levando mais informação de qualidade ao seu dia. Se quiser a solução, sem se preocupar com nada, nós temos a solução. A Cargo X é autoridade no assunto, oferecendo a qualidade que você precisa e merece no transporte de cargas, incluindo insumos a granel. Que tal aproveitar? Solicite uma cotação gratuita!