De 2011 a 2016, o roubo de cargas nas estradas brasileiras causou um prejuízo de mais de R$ 6 bilhões. Com isso, não é de se estranhar que o custo do seguro de transportes de carga tenha aumentado para boa parte das empresas que executam essa tarefa.
Como o seguro é indispensável para evitar prejuízos, a única saída é buscar formas para economizar sem abrir mão dessa importante proteção. Algumas medidas ajudam a conquistar esse efeito, além de colaborarem para a logística e para a empresa como um todo.
Quer saber quais são elas? Então, conheça 8 dicas para economizar no seguro e saiba como colocar as alterações em prática!
1. Conte com um serviço de monitoramento de veículos
Um dos pontos que mais ajudam a área logística de uma empresa, em vários sentidos, é o uso de um serviço de rastreamento de cargas. Ao acompanhar, em tempo real, onde está cada elemento da frota, há um grande aumento da segurança.
É mais fácil garantir que as rotas sejam seguidas, além de ser possível lidar com imprevistos que necessitem de medidas ágeis.
Como também se trata de algo que ajuda autoridades a localizar os veículos, a apólice tende a ser menos onerosa quando esse serviço está presente. Com isso, é uma forma prática de unir a proteção e a conveniência a uma redução de custos com apólices.
2. Utilize rotas que ofereçam maior segurança
Para transportar itens de um ponto a outro, é comum que haja mais de um caminho disponível. Alguns deles têm maior estrutura, enquanto outros são visados por criminosos que roubam cargas.
Além disso, há rotas que podem ser curtas, mas que são menos seguras e que possuem maior taxa de acidentes, por exemplo.
É fundamental, portanto, fazer uma gestão de riscos e reconhecer quais caminhos são melhores. Com o planejamento otimizado de rotas, o seguro de transporte de carga fica mais barato porque a chance de sinistros é menor.
3. Treine os motoristas corretamente
Ao mesmo tempo, não adianta contar com boas rotas e com monitoramento se os profissionais atrás do volante não agem de forma adequada. Nesse sentido, o treinamento de motoristas é uma parte que não pode ser ignorada.
Eles devem ser treinados para dirigir com segurança e de maneira responsável, evitando acidentes e comprometimentos da carga. Para isso, não podem fazer ultrapassagens perigosas, exceder o limite de velocidade ou dirigir sob efeito de substâncias tóxicas.
Eles também precisam ser instruídos a não desviar das rotas, não fazer paradas em locais inseguros e nem comentar com estranhos sobre a carga, de modo a evitar assaltos.
4. Escolha as coberturas que fazem sentido para o seu negócio
Além dos riscos associados a cada transporte, o seguro também é influenciado pelas coberturas empregadas. Quando uma apólice é completa e cobre um número maior de ocorrências, o seguro de transporte de carga é bem mais caro.
Porém, nem toda situação exige cobertura completa. Há apólices, por exemplo, que trazem cobertura contra erupções vulcânicas, alagamento ou carga ao mar. Caso a rota não inclua nenhuma dessas possibilidades, não faz sentido pagar por elas.
Sendo assim, procure negociar essas condições para que a carga esteja protegida quanto aos quadros comuns e prováveis. Como consequência, evita-se o pagamento excessivo.
5. Tenha atenção ao valor a ser pago na franquia
A franquia precisa de atenção especial, já que corresponde ao que a empresa deverá pagar quando a seguradora não é obrigada a custear o valor integral. Por causa de suas características, muitas vezes ela pode diminuir o que tem que ser pago pelo seguro.
Porém, isso só ocorre porque, em caso de sinistro, a sua empresa terá que pagar um valor muito maior do que o planejado. Quando uma situação de acidente ou roubo acontece, portanto, o negócio pode se ver diante de um prejuízo maior do que o calculado.
Na hora de avaliar o preço do seguro, considere qual é a franquia associada, já que, muitas vezes, vale a pena pagar um pouco mais na apólice para economizar caso seja necessário acionar a seguradora.
6. Pesquise diversas opções do mercado
Dependendo do porte de cada seguradora e de suas condições específicas, o valor de um seguro de transporte de carga pode variar. Portanto, é fundamental fazer cotações com diversas empresas para encontrar aquela que oferece a opção mais em conta.
Mesmo que você já conte com uma seguradora de qualidade, não deixe de pesquisar outras opções do mercado. Solicite propostas sempre para apólices com as mesmas condições, como a cobertura, para ter um bom parâmetro de comparação.
Com os resultados, é possível, inclusive, fazer negociações com uma seguradora desejada, de modo a conseguir descontos especiais.
7. Mantenha a apólice sempre atualizada
Mesmo que a sua apólice esteja no melhor lugar possível, pode ser que o valor cobrado esteja defasado por não corresponder integralmente à realidade. Isso porque determinadas alterações na rota e/ou nas cargas podem mudar os riscos de sinistro e, portanto, do valor que será cobrado.
Uma determinada região pode se tornar mais segura, por exemplo, ou então uma carga ser menos visada por criminosos no último ano. Tudo isso serve para influenciar o valor da apólice, então é necessário que ela esteja sempre atualizada.
Busque junto à seguradora novas avaliações sobre as condições de transporte e uma adaptação do preço para valores justos.
8. Faça uma análise de dados em busca de otimização
A tecnologia pode ser de grande ajuda para reduzir os valores do seguro de transporte de carga. Por meio de uma análise completa e robusta de cargas é possível identificar padrões de atuação sobre rotas ociosas ou situações com maior número de sinistros.
Além disso, a tecnologia pode ajudar a terceirizar o transporte de forma segura e analisar esses dados externos, de modo a criar cenários altamente voltados para a segurança. Como resultado, as apólices se tornam ainda mais personalizadas, evitando custos desnecessários.
Com essas práticas, é possível economizar no seguro de transporte de carga sem abrir mão desse elemento importante. Como resultado, a empresa fica protegida e com melhores níveis de lucratividade, o que favorece seus resultados.
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